quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Tráfico de escravos



O que realmente aconteceu no passado, a história que nos é ensinado é verdadeiro ou falso?



Tipico imagem do Navio Negreiro?


Uns dos assuntos mais polêmicos até nos dias atuais, sempre é falado nas escolas, meios acadêmicos, já foi tema de seriado, novela e filmes, e sempre fica no imaginário da população. Mas o que realmente aconteceu no passado, que assombra tanto os negros e os seus descendentes, que ficaram estigmatizados com a escravidão, em que apresenta traumas de uma história que não é verdadeira.
Esquecem-se de tudo que aprenderam sobre  escravidão e o Brasil escravista, pois a história verdadeira, nunca foi divulgado, somente para aqueles que tem curso de especialização na área. Na imaginação da população, os brancos entravam na África com uma rede de pescador, jogavam nos negros e levava para o navio negreiro.
Os brancos nunca entraram no continente africano até  século XVIII, porque existiam várias doenças, então assim que o europeu colocava os pés no continente morria logo, pois existia vários obstáculos naturais.
O navio negreiro era pequeno nem cabia 50 pessoas, e no inicio da escravidão demorava aproximadamente 2 anos de viagem para atravessar o oceano Atlântico. Muitos morriam durante a viagem, então é totalmente especulativo falar o número de escravos, que foram trazidos para o Brasil.
Os negros que foram trazidos para o Brasil, eram criminosos, matadores, ladrões, estupradores, pessoas de alta periculosidade, onde foram expulsos da sua sociedade, pois na África não existia prisões, então a forma de punir o criminoso era ser vendido como escravo.
Tinha outra metade  vieram por livre e espontânea vontade, eram negros que se doavam para ser escravo, por causa da fome, eles vieram para o continente americano para ter uma vida melhor como escravo. Então vieram dois tipos de escravos: Os criminosos e os voluntários.
O que vieram de forma de voluntário, esses eram bem tratados não dormiam em senzalas, não apanhavam, andavam soltos e sem correntes. O que vieram como forma de prisioneiro, esse sim que sofria, porque era criminoso rejeitado pela sociedade africana, então era uma ameaça para o fazendeiro.
Não batia a toa nos escravos e o seu senhor não tinha poder de vida e morte sobre o escravo, como são mostrados nos filmes e nas novelas. Primeiro, um escravo era caro, e segundo tinha órgãos de defesa do escravo, que dependendo da situação de mal tratos, o dono deveria pagar uma indenização e dar alforria ao seu escravo.
Quando aparecem imagens de escravos sendo chicoteado, algemado, torturado, etc não foi a toa, e sim aquele escravo tinha cometido algum crime de assalto, estupro, assassinato, etc  (os brancos tinham a mesma punição).
Então você meu caro leitor, deve estar perguntando “Porque essa história não é contado? Porque nos contam uma versão diferente?”.
A versão verdadeira não é contado, porque tem muitos negros, que lucraram com a história da escravidão, muitos ficaram bem de vida, porque souberam vender a história e hoje desfruta de uma vida boa. Exatamente igual na época da escravidão, escravos tinham escravos! Existem grupos que financiam falsos estudos, para que haja brigas e discórdia  na sociedade. 

O jornalista Márcio de Andrade é pós graduado em História da África e do Negro do Brasil pela Universidade Cândido Mendes.