quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Raça negra: Símbolo de dor e sofrimento




O passado sempre presente na vida dos negros.


Como disse antes sou pós graduado em História da África e do Negro do Brasil, pela Universidade Cândido Mendes, Rio de Janeiro. Quando fiz o curso aprendi coisas, que não são ensinados nas escolas e  nem graduação e fiquei muito surpreso o que foi ensinado no curso.

Uma das coisas que mais foi comentado no curso, o porquê do negro não subiu socialmente, como foi as outras raças?  E a resposta foi unânime no curso, foi que a história vitimizou o negro, fazendo com que fique sempre preso no passado, impedindo assim o seu desenvolvimento social.

Quando vitimiza um grupo, esses indivíduos ficarão estagnados, pois já nasceram estigmatizados pela sociedade. Fala-se tanto em racismo, que já relacionaram os negros como símbolo de dor e sofrimento, pode reparar que quando os grupos sociais como exemplo, gays, lesbicas, deficientes, etc sempre se compara com os negros.

Esse pensamento social acaba destruindo a auto estima do negro, pois ele sempre é associado com pobreza, doença, miséria, etc ou seja a tudo que não presta.


Fazem filmes como “Cidade de Deus”, “Tropa de elite” etc com a finalidade de mostrar a “realidade” dos negros que mora nas comunidades. Ninguém precisa mostrar a realidade para eles, pois eles não precisam de filmes, pois a vida já mostra para eles.

Isso já destroem a auto estima deles, pois o jovem negro irá pensar: “esse que é o meu destino, ser traficante, tomar tapa na cara da polícia, ser preso e no final tomar tiro na cara, para ser enterrado com indigente?”.

Porque não ensina para pessoas de comunidades carentes, que na vida sempre existe a segunda opção, por mais difícil seja a vida existe a segunda opção. Não porque você nasceu numa comunidade carente, que é negro, que já nasceu estigmatizado em trabalhar em sub empregos e ser visto na sociedade como  “coitadinho”, nunca permita ser visto assim.

Mulher negra: o simbolo máximo do sofrimento


Eu já sofri muito preconceito na vida e aprendi superá-la e sei que estou falando. Fui atropelado e perdi a fala, ficando praticamente mudo (força de expressão, eu falava, mas ninguém entendia nada) e sempre sentia pena de mim mesmo.

Até que um dia ouvi de um mestre espiritual: “nunca se considere vitima das circunstâncias mesmo sendo, não se considere vitima. Senão ficara preso numa prisão psicológica, uma espécie de prisão sem muros”.  Segui o seu ensinamento e superei.

Você que é negro nunca deixa as pessoas te associar ao sofrimento, senão sentira pena de si mesmo, que levara a destruição. Conheço muitos negros, que se drogam, álcool, crises existenciais, depressão, etc por não aceitar a cor da sua pele. Não permita que seja associada a dor e ao sofrimento.

O jornalista Márcio de Andrade é pós-graduado em História da África e do Negro do Brasil pela Universidade Candido Mendes, RJ.

Vejam Também
Morgan Freeman,o Negro de Alma Branca
http://quebrandoosmitos.blogspot.com.br/2012/11/morgan-freeman-o-negro-de-alma-branca.html

We are the world, a música da morte


A música que promoveu o exterminio dos povos africanos

Essa foi sem dúvida uma canção mais famosa na década de 80, onde reuniu grandes nomes da música norte americana, como Michael Jackson , Bob Dylan, Cyndi Lauper compondo num total de 45 cantores. Uma música totalmente estudada, com fortíssimos apelos emocionais, que faz o ouvinte ficar com os pelos arrepiados, lagrimas nos olhos e uma grande esperança para o futuro.


A imagem da culpa

A fome e a pobreza da África chocam as pessoas dos outros países, onde se cria através dos meios de comunicação um sentimento de culpa internacional, que pessoas estão morrendo, que você é o único culpado por isso.
Mas muitas pessoas não sabem o que essa música tem de negativo e tão destruidor, disfarçado como “grande amor pelos povos africanos”.  O ser humano é dotado de várias emoções, então pode controlar as mentes das pessoas através da palavra, usando principalmente as técnicas das emoções.
Depois de grande sucesso da música “we are the world” o dinheiro arrecadado com as vendas dos discos, não foi usado para combater a fome na África, mas sim compras de armamentos para promover a matança no continente. Foi tudo revertido para comprar metralhadoras, fuzis, bazucas, granadas, etc tudo com a finalidade de exterminar os africanos.

Crianças sendo usado para matar o seu próprio povo financiado pelas grandes corporações e ongs
A mídia sabia disso e nunca divulgou o que estava por trás da música “we are the world”, que foi criado para emocionar a população mundial, enquanto os africanos estavam sendo assassinados. É uma tática de guerra muito interessante, extermina várias etnias e depois se coloca como  salvador do mundo, e ainda será bajulado por isso.

O filme tem a finalidade de destruir o espectador pela emoção
Existe realmente uma doutrina de exterminar a população mundial, começando principalmente pelo continente africano e a maior prova disso são as “crianças soldados” da África.
No filme “Diamante de Sangue” mostrou bem essa realidade, onde os africanos são assassinados por causa de diamantes, ouro, petróleo, etc. Até mesmo esse filme tem caráter sensacionalista, onde não tem a função de conscientizar as pessoas sobre a realidade africana, mas sim de destruir as pessoas emocionalmente. Ou seja, eles usam crianças como soldados para assassinar os africanos, depois fazem filme para causar depressão, angustia e sentimento de culpa no espectador, matando dois coelhos numa paulada só.  
Obtem lucro com a desgraça alheia
ONGs internacionais como People to People e Diretos humanos da África já foram denunciados por corrupção e desvio de verbas dos povos africanos, onde enriquecem com a desgraça alheia.
O mal das pessoas da cidade grande são as suas arrogâncias e prepotências intelectuais, pois se julgam conhecedores do mundo e não sabem nada o que  acontece nos outros países. São mal informados, se julgam inteligentes e o restante do mundo são burros.
Muitos acham certos, que os povos africanos devem ser exterminados, por ser considerado uma cultura atrasada, que não têm história, que vivem na miséria e na doença, esquecendo que eles são vitimas de políticas internacionais.

É mais fácil o diabo fazer caridade do que uma atéia

Depois o Brad Pitt e Angelina Jolie (que são ateus) aparecem cuidando de crianças africanas, mostrando uma coisa que não são “bonzinhos”, porque são pessoas como eles que ajudam matar pessoas na África, utilizando a mesma técnica do “We are the world”.

O jornalista Márcio de Andrade é pós graduado em História da África e do Negro do Brasil pela universidade Cândido Mendes

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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Anderson Silva X Chael Sonnen


Representa o lutador americano

Gostaria de fazer um foco diferente sobre a luta entre Anderson Silva e Chael Sonnen, transmitido pela Rede Globo de Televisão. Antes de começar a luta, a emissora mostrou o histórico dos dois lutadores, onde o lutador norte americano mostrou-se super hostil com o atleta brasileiro, com declarações polêmicas, que sem querer ofendeu a todos os brasileiros.
Sonnen se mostrou “preconceituoso”, pois a sua intenção foi ofender Anderson Silva (natural, para quem estava com raiva de ter perdido uma luta para ele) e não o povo brasileiro. Mas o insulto dele não ficou apenas restrito para Anderson, mas acabou refletindo sobre uma nação.
Sonnen falava do atleta brasileiro com desprezo total, numa repugnância incompatível de um atleta, dizendo que quando ele era criança, que teve berço, falava de tecnologia com os amigos, e o Anderson brincava na lama (deu a entender que ele era favelado).
Representa o lutador francês
Antes de criticar o Sonnen, não considero culpado pelas afirmativas dele sobre o Brasil, que é um país de favelados, miséraveis e de pessoas ignorantes, pois o próprio brasileiro fala mal do seu próprio país, e a midia brasileira só sabe mostrar o lado negativo do Brasil.
Alguns anos atrás, na grande época do Vanderlei da Silva, Minotauro, Ricardo Arona e Cia, a televisão mostrava cada lutadores com o símbolo do seu país, por exemplo, o lutador americano mostrava a Estadua da Liberdade, o lutador francês mostrava a Torre Eiffel, mas quando chegava o lutador brasileiro mostrava a FAVELA.

Representa o lutador brasileiro
Como um país quer ser respeitado, quando mostra a favela como simbolo de um país? Quem gosta de ver pobreza, miséria e violência, principalmente mostrada como simbolo de uma pátria? Porque mostrar a favela, se têm muitas coisas para mostrar, como Cristo Redendor (que é o simbolo máximo do Brasil), Pão de Açucar, praias, etc, mas não, querem mostrar justamente as favelas.
E não foi diferente da última luta do Anderson Silva com Chael Sonnen, na abertura mostrou o lutador americano correndo pelas ruas desenvolvidas dos EUA, mas com Anderson Silva, a Globo mostrou (mesmo rapidamente, aposto que muitos não perceberam) a foto de uma favela. Porque faz isso?
No ano passado, um lutador brasileiro ganhou uma luta, no final o Galvão Bueno disse: “Ganhou a luta, o garoto pobre que saiu das favelas e agora é campeão do UFC” ele pensa que falando isso irá aumentar a auto estima de quem mora na favela? Pegam casos isolados e colocam como fosse a regra. Em nome de querer “aumentar a autoestima” dos moradores de comunidades, acabam criando preconceitos contra os brasileiros no exterior.  Porque tem sempre a necessidade de nivelar para baixo e nunca para cima?
Então o que Sonnen falou não foi a culpa dele, mas sim essa mídia, que só sabem mostrar o lado negativo do país. Mas o atleta brasieiro acabou dando uma lição de moral no americano, mandando os brasileiros aplaudir o Sonnen dizendo “quero mostrar, que o povo brasileiro tem pessoas educadas!”. Extraordinario!
Mudando de assunto, muitos brasileiros estavam torcendo contra o Anderson Silva, dizendo que ele não é patriota, que mora numa mansão nos EUA e não paga imposto no Brasil. Não aguento esse falso patriotismo do brasileiro, é mais fácil acreditar no saci pererê do que acreditar no patriotismo do brasileiro.
Viver de esporte ou de arte no Brasil é visto como “emprego de vagabundo”, que são pessoas que não tiveram capacidade de estudar, que foram para o esporte ou artes para ter o seu próprio sustento. No início de carreira, os lutadores sofrem discriminações das pessoas, e até pela própria familia, mandando procurar “coisa melhor”.
Muitos estavam torcendo contra o Anderson, mesmo ele ganhando, muitos não aceitaram a vitória dele, dizendo que ele trapaciou na luta, que passou parafina no corpo, que a joelhada dele foi “ilegal”, ou seja, o lutador sendo desqualificado pelos próprios brasileiros.
Parabéns Anderson Silva pela sua vitória, e continua trazendo mais títulos para o Brasil, pois ainda existem barsileiros torcendo por você! Parabém campeão!

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terça-feira, 26 de novembro de 2013

As Verdades do Feminismo





Tradução

 
O movimento feminista se encontra nas sociedades ocidentais, que buscam os direitos iguais entre os homens e mulheres. Mas as verdadeiras intenções do movimento feminista é a destruição da sociedade.

Esse grupo foi impulsionado pelos grupos de judeus e maçons com a finalidade de formentar ódio e discórdia entre homens e mulheres, metendo a idéia que as mulheres nunca devem depender de um homem.


Promovendo assim a destruição das tarefas, e por consequência a destruição da família. Com isso ocorre um grande números de divórcios e problemas emocionais, que pode causar nos filhos. Recordando que a familia é a celula da sociedade.

Depois que destruir a familia, a mulher irá se auto destruir, pea consequência da sociedae. Reduções de salários para os homens e mulheres, e ocorrendo aumento de inflação e dos preços.

Antigamente o homem ganhava para sustentar a sua esposa e filhos, e não tinha a necessiadade da mulher trabalhar. Mas hoje em dia o homem e a mulher, não ganham o suficiente para sustentar os seus próprios filhos.
O grupos de judeu e maçons provocam a necessidade, que a mulher tem que trabalhar atualmente, fazendo lavagem cerebral na mulher, dando a falsa sensação, que a sociedade esta progredindo, mas esse progresso não esta existindo, pórem é um retrocesso
Ambos as partes padecerão prejudicando a educação dos filhos. Os filhos não serão educados pelos pais e sim pelo governo, nas normas dos judeus e maçons, moldando assim os seus interesses. Ou seja, as crianças serão educadas pelos judeus e maçons e não pelos pais.
Escravizando assim a sociedade, não tenho nada contra das mulheres trabalharem, mas esses assassinos querem destruir a sociedade. Por isso, mando todo essa escoria judaico e maçons de volta para os campos de concentração, pois foi essa razão que eles se criaram inicialmente.

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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

O Admiravél Mundo Novo




O escritor inglês Aldoux Huxley escreveu o livro "Admiravél Muno Novo" um romance, que nno futuro o mundo viverá sob uma terrível ditadura. Na entrevista ele afirma que a sociedde não escolhe os seus canditados e sim são persuadidos para votar naquele canditado.

As pessoas que estão no poder, apelam sempre para a irracionalidade humana, através dos meios de comuniação, fazendo com que a sociedade seja  sempre conduzido somente pelo subconsciente, que é a parte involuntario e irraconal do homem, onde se  encontra todas as emoções como amor, ódio, alegria e triseza.

O poder da propaganda que tem o poder de persuadir a sociedade, tudo é feito através dos meios de comunicações, fazendo com que desde criança sejam doutrinados pela ideologia comunista. Essas propagandas ideologicas fazem com que os individuos caem na frustração, depressão e muitas das vezes  ocorrem à loucura e suicídio.


O documentário tem o seu devido valor, mas não pode levar tudo a pé da letra, que apresenta esse vídeo. O capitalismo e o comunismo são a mesma coisa, quando se critica o comunismo é para apoiar o capitalismo e vice versa, mas a tecnica consiste em apoiar qualquer um dos dois, mas na realidade estaria apoiando a mesma coisa. São aliados e não inimigos como muitos pensam.

O documentário possui 3 partes:

Parte 1


Parte 2





Parte 3




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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

O Canibalismo na China. Mito ou verdade?








Em 2001, circulava pela internet, o suposto canibalismo que corria em Taiwan, na China. Aparece um chinês chamado Zhu Yu, comendo um bebê humano, que nos supermercados comprava cérebros humanos enlatados para o próprio consumo. O governo de Taiwan desmentiu o caso e culpou os E.U.A e a Scottland de difamação.

Em 2003, o jornalista Reinaldo José Lopes, disse na revista Superinteressante que: “canibalismo não é praticado em nenhum lugar no mundo, mesmo em terras estranhas como dos índios da América e da África”. Mas, até que ponto isso é verdade para fazer a tal afirmação?

Na guerra da Nigéria, nos dias atuais os negros comem a carne dos seus inimigos, imitando exatamente igual às tribos, como uma prova de supremacia. No Brasil, ainda existem tribos que comem carne humana, mas dão justificativas, dizendo que é “manifestação cultural”.

De acordo com o dicionário da Wikipedia, antropofagia é diferente de canibalismo. O primeiro é quando um animal come o ser humano, por exemplo, o leão comeu um homem, isso é antropofagia. O segundo é quando ser humano come outro da sua própria espécie, independente que seja manifestação cultural ou religiosa, é denominado canibalismo e não de antropofagia.

Boatos ou não, fica difícil de saber, se é realmente praticado o canibalismo na China. Segundas as fontes afirmam esse tal ato dos chineses, que os fetos são realmente consumidos e pode ser comprados nas ruas entre 10 e 20 dólares, mas se comprar nas clinicas pode chegar até 300 dólares.

Em fevereiro de 1995, a revista Life Advocate, a jornalista Denise Billings, disse que os bebês abordado e crianças são vendidas como alimento. Será? Pois, isso faz parte da medicina tradicional chinesa, baseado no folclore, que o canibalismo traz mais saúde, faz bem para a pele ficando lisinha, o corpo fica mais forte e são bons para os rins.
Ficção ou não, existe um filme chinês chamado “Escravas das Vaidades”, afirmando o canibalismo na China realmente existe e não é imoral. Assistam agora um trecho desse filme e depois alugam na locadora para ver na integra o filme.

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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

O Kung-fu Shao Lin Norte No Brasil

Conheça a origem do kung-fu Shao Lin Norte No Brasil



Em 1935, nasceu na província de Cantão, na China, o Grão Mestre Chan Kowk Wai, que introduziu o estilo de kung-fu Shao Lin Norte no Brasil em 1960. Participou da formação do Centro Social Chinês, onde ministrou aulas de Kung Fu por doze anos e também ministrou aulas na USP durante sete anos.

Em 1973 fundou a Academia Sino-Brasileira de Kung Fu e desde então formou vários professores que perpetuam os conhecimentos por todo o Brasil e em outros países como Espanha, Estados Unidos, Argentina e Chile.
Grão-mestre Chan Kowk Wai leciona diversos estilos de Kung Fu na matriz da Academia Sino-Brasileira e é a maior autoridade do estilo Shaolin do Norte (Bak Siu Lum) na América do Sul.
Em entrevista exclusiva para o blog “Quebrando os Mitos” o mestre Chan conta um pouco da sua história e da sua origem.  O jorrnalista Márcio de Andrade viajou exclusivamente para São Paulo para realizar essa entrevista.


1) Q.M: Mestre Chan, como foi o inicio da sua carreira aqui no Brasil?

M.C: No inicio da carreira, comecei a dar aula no Centro Social Chinês e na minha primeira turma eu peguei muito pesado. O treino era 2h sem parar e hoje em dia sou rígido com alguns alunos e outros não. Para alguns o treino é rígido e para outros não.

2) Q.M: Mestre Chan o senhor treinou no templo Shao Lin?

M.C: Não! Eu só treinei em academia, não aprendi lutar com os monges.


3) Q.M: Shao Lin significa “Pequena Floresta”, porque tem esse nome?

M.C: É o nome do templo, que se chamava há muito tempo de Bushi. Quando o monge indiano Bodhidarma chegou à China, já existiam templos budistas dentro de uma floresta pequena e com o tempo, eles construíram um mosteiro Shao Lin. Eles praticavam dentro do mosteiro e não treinavam fora. Os monges hoje em dia não ensinam, só treinam entre eles.

4) Q.M: Se o Shao Lin não tem nada haver com o budismo, porque tem esse nome?

M.C: Muitas pessoas estão equivocadas pensando que o kung-fu nasceu dentro dos mosteiros budistas (principalmente Shao Lin), isso é um grande erro. Foram os budistas daquela época, estudaram como se protegerem dos ataques dos inimigos. Os monges aprenderam lutar com os lutadores shao lin para se defenderem dos ataques dos piratas.
Primeiro os abades aprenderam o kung-fu, para poder ensinar a técnica para os monges.


5) Q.M: Nos filmes de kung-fu, os monges voam, correm pela parede, batem em mil homens, etc. Tem pessoas que acreditam realmente nisso?

M.C: As pessoas ligam realmente para cá, perguntando se nós ensinamos pessoas a voar e dar várias acrobacias no ar. A minha resposta é: “primeira coisa que vou te ensinar a você é andar”. Esse tipo de ligação acontece quando passa filmes do tipo “O tigre e o dragão”, “O clã das adagas voadoras”, etc.

6) Q.M: Algumas pessoas falam que o senhor conheceu Bruce Lee pessoalmente, isto é verdade?

M.C: Não! Eu já estava no Brasil, quando ele começou a ficar muito famoso. O meu pai conheceu sim pessoalmente. Ele foi um bom lutador, mas não era tudo isso que a mídia fala. Ele veio de uma família de artista, então ele era mais ator do que lutador. O Bruce Lee foi um grande divulgador do kung-fu para o mundo ocidental, porque nos anos 70 ninguém conhecia a luta, a partir dele começou a crescer um grande numero de praticante dessa arte marcial.


7) Q.M: O senhor é praticante do budismo e pratica vegetarianismo?

M.C: Eu somente gosto da filosofia budista e do taoísmo, mas não sou praticante. Também não sou vegetariano, de vez em quando gosto de comer churrasco.

8) Q.M: Porque o senhor saiu da China?

M.C: Nesse tempo os comunistas tomaram conta da China, muitas pessoas morreram. Eu fugi do Hong Kong e lá também tinha ficado muito perigoso. Os meus avôs também moravam nos E.U.A há muito tempo, eu queria ir para américa para ficar junto da minha família. Mas, quando cheguei ao Brasil, gostei muito daqui.

9) Q.M: Porque o senhor veio morar no Brasil e justamente em São Paulo?

M.C: Quando eu veio para o Brasil, o meu pai falou: “Primeiro vai ao Brasil e depois para os EUA”. Eu morava em Hong Kong, lá era muito difícil ir para os E.U.A e os meus amigos falavam a mesma coisa que o meu pai falava. Quando cheguei aqui era para ficar 3 meses, comecei ensinar kung-fu no Centro Cultural Chinês e depois na USP. A partir daí comecei a gostar do Brasil e não quis ir para E.U.A. São Paulo é muito bom e quis ficar aqui por causa do clima.

10) Q.M: Tem algum lutador famoso, que já foi seu discípulo?

M.C: Já praticaram comigo lutadores de outras modalidades de luta, como o jiu-jitsu o lutador Roberto Vigor. Um aluno meu foi campeão mundial de kung-fu, que foi Eduardo Fujimora. Também vários alunos meus foram campeões brasileiros e mundiais.

11) Q.M: O senhor realiza eventos na sua academia?

M.C: Anualmente nós promovemos o aniversário da academia, a Fundação Sino Brasileira de Kung- Fu, que é 24 de março. Nesse dia, também realizamos encontro de campeonato interno. Comemoramos Ano Novo Chinês, festa Junina, Final de ano, etc pois o meu aniversário é 3 de abril. Tudo aqui é motivo de festa, a vida social na academia é muito saudável.

12) Q.M: Mestre Chan, o senhor realiza trabalhos sociais para pessoas sem recursos financeiros?

M.C: Alguns anos atrás, uma casa que colhia crianças carentes nos procurou pedindo, que nós pudéssemos ensinar kung- fu de graça. Eram crianças muitos pobres que vendiam balas nos sinais, então resolvemos ajudar, dando aula de kung-fu duas vezes por semana, totalmente gratuito. Vários alunos aqui não têm dinheiro para pagar, nós estudamos a vida dele e ai nós damos uma bolsa.

13) Q.M: O senhor ganhou da Prefeitura de São Paulo, o título de Cidadão Paulistano?

M.C: Foi um presente da Associação Cultural Chinês e Brasileiro, porque eu tinha ensinado kung-fu para muitas pessoas. Foi ai que ganhei esse título, eu fui o primeiro chinês a ganhar esse titulo.

14) Q.M: O que o senhor diria para as gerações mais novas?

M.C: Cuida muito bem da saúde, não use drogas e pratica esporte. Obrigado pela entrevista.


Agradecimento especial ao mestre Thomas, filho do mestre Chan, pelas traduções.

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