segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Tiro no gay no Forte de Copacabana




Em1992, servi no Forte de Copacabana, durante o ano de alistamento obrigatório, onde fiquei 1 ano e 2 meses servindo. Quem serviu as Forças Armadas, principalmente o exército, sabe-se perfeitamente que aquilo é pior do que um inferno, onde os soldados comem mal, trabalham feitos escravos, são humilhados e maltratados 24 horas por dia, são punidos  sem motivos, e qualquer coisa é enviado para prisão. Pessoas têm certo “romantismo” do que é carreira militar, mas quem serviu sabe que loucura é aquilo.
No Forte de Copacabana, não era diferente, na minha época queria transformar em quartel operacional, e a minha corporação foi “cobaia” desse projeto. A corporação foi treinado como “quartel de guerra”, então foi realizado uma exibição para o general, que foi péssimo, e por causa disso o quartel foi transformado em museu.
No vídeo fala sobre “suposto” tiro que o gay levou do militar do Forte de Copacabana, mas o que acontece de verdade lá? Será realmente essa história? No forte existem seis postos para guarda, o mais disputado deles é conhecido como “Cerca”, porque é o único lugar que tem contato com as pessoas da rua, sem nenhum oficial ficar fiscalizando o soldado. Essa “Cerca” onde fica o Parque Garota de Ipanema, onde ocorreu o incidente.
Gays vão ao quartel paquerar os soldados
Muitas pessoas gostam de “homens de farda” e vão diretamente aos quartéis para dar “cantada” nos soldados, porque sabe-se que os soldados estão no “osso”. Muitos homossexuais vão exclusivamente dar cantadas nos soldados, alguns oferecem dinheiro, outros mostram a bunda para a sentinela, outros fazem gestos querendo sexo oral e assim por diante.
Isso desperta raiva de muitos soldados, cabos e sargentos, então principalmente à noite, quando pega um gay, não sobra nada dele. Costumava-se fazer ronda no Parque Garota de Ipanema, e via-se grupos de homossexuais fazendo sexo no parque, às vezes poucos metros da criança.
Os gays faziam sexo em qualquer hora do dia, mas os militares não costumavam fazer blitz de dia, por causa dos civis, mas a hora da vingança era à noite. No quartel havia um ditado: “à noite é um paraíso dos militares, ninguém está vendo. Aqui não existe direito humano”. Quando pegava um gay não sobrava nada dele.
Um dia um cabo pegou um gay fazendo sexo oral no outro no Parque Garota de Ipanema, que ele só deu tapa na cara nos gays. Os gays sabem dos riscos que sofrem indo ao parque, mas mesmo assim, eles querem desafiar. Muitos vão paquerar os soldados, fazendo gestos obscenos, achando que todo quartel têm homossexuais.
Isso que aconteceu no vídeo acontece com frequência, mas dessa fez deu “merda” porque foi disparado um tiro, que quase matou o gay. Se o militar não tivesse disparado, ninguém iria ficar sabendo, porque isso é normal em bater nos gays, no Forte de Copacabana.

Trabalho sobre o feminismo
www.marcioconsciencia.blogspot.com.br


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